quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Textos-22/09/09

TEXTO REFRÊNCIA - TP1 – UNIDADE 3

O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA LÍNGUA

Nesta unidade o texto nos foi apresentado como um meio para ampliar a nossa capacidade de interpretá-los, dividindo esta unidade em três seções. A primeira, com o título Afinal, o que é texto?, onde discutimos o conceito de texto; a segunda, Por que trabalhar com textos?, apresentou sucintamente a linha de estudo que gerou uma nova atitude com relação a necessidade de se trabalhar com textos; e a terceira, Os pactos de leitura, onde se coloca em cena os interlocutores do texto, com seus objetivos.
Nos estudos mais recentes, a linguagem é entendida como interação, sendo que todas as nossas interações se processam por meio de textos. E ainda, que texto é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, podendo se classificar em verbais e não-verbais. O texto independe de extensão. O texto verbal pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita. E, leitura, é o processo de atribuição de significado a qualquer texto, em qualquer linguagem.
Alguns estudiosos fazem uma diferença entre contexto e o que chamam de cotexto. Contexto, considerando como o conjunto de situações externas da interação; e cotexto, a situação linguística definida no texto verbal.
O ensino-aprendizagem de qualquer língua deve dar-se com o uso de textos pois é por meio deles que pensamos e interagimos. O texto deve ser o centro de todas as atividades que envolvem o ouvir, o falar, o ler e o escrever. Da mesma forma, a análise linguística só pode ser significativa para os alunos se for apoiada em textos que contextualizam cada uso do vocabulário e da morfossintaxe.
Pacto de leitura é um “acordo”, um “contrato” implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido. Então, uma vez que o texto realiza a interação, nas considerações sobre texto devem ser evidenciados os sujeitos dessa interlocução. Assim como o locutor, com suas intenções, imagina seu interlocutor e, em função do contexto específico, produz seu texto; o interlocutor, com seus objetivos e experiências, procura o texto que lhe serve em dado momento.
Objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias diferentes de leitura. A diversidade de objetivos de leitura e de expressão dos alunos, assim como de seus conhecimentos prévios, exige do professor não só uma atitude aberta, com relação às suas possibilidades e preferências, mas também uma atuação no sentido de criar condições para a ampliação de conhecimentos, e, portanto, de horizontes. Desse modo, os alunos terão opções cada vez mais numerosas e significativas de leitura e de expressão.

Cursista: Cristina Persch Dias Flauzino



TEXTO REFRÊNCIA - TP1 – UNIDADE 4

A INTERTEXTUALIDADE


Nesta unidade 4, vamos estudar a intertextualidade, sendo dividida em três seções: a primeira O diálogo entre textos – a intertextualidade, onde retomamos o conceito de intertextualidade e mostramos como elemento constante em nossa vida; a segunda, As várias formas de intertextualidade, onde trabalhamos os vários tipos desde a citação à paródia; e na terceira seção, O ponto de vista, discutimos o ponto de vista em todo tipo de interlocução.
A intertextualidade é o diálogo que cada texto faz com muitos outros, antigos ou contemporâneos, de tal forma que nenhum texto emerge, absolutamente original, nas nossas interações. Ou seja, é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros, sendo, portanto, um diálogo de um texto com outro. Esse diálogo ocorre nas mais diversas situações e nos mais diversos tipos de comunicação, estando presente tanto nas manifestações artísticas quanto no nosso cotidiano. Isso acontece porque a cultura é claramente intertextual, pois ela sempre acumula experiências humanas.
Paráfrase é o tipo de intertextualidade em que são conservados a idéia e o fio condutor do original. Paródia é um tipo de processo intertextual em que o texto original perde sua idéia básica, seu fio condutor. A narrativa é invertida, ou subvertida. Frequentemente, a paródia é crítica e questionadora. Pastiche é o que procura aproveitar a estrutura, o clima, e determinados recursos de uma obra.
A citação é usada sempre que queremos comentar para comprovar ou para reprovar determinada idéia. A epígrafe é um texto, em geral curto, transcrito no início de outro texto para indicar que o pensamento desenvolvido tem a ver com o outro, ou seja, é um tipo de citação. A referência é a lembrança de passagem ou personagem de um texto; já a referência bibliográfica que fazemos em trabalhos, está relacionada a informarmos que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. A alusão é o aproveitamento de um lado de determinado texto, sem maiores explicações. Como a alusão não indica fonte, é um dado mais vago.
Portanto, os processos intertextuais que envolvem o texto inteiro são: a paráfrase, a paródia e o pastiche. Já os processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos do texto são: citação, epígrafe, referência e alusão.
O ponto de vista tem dois sentidos, um abstrato e um concreto. No concreto, ele indica o lugar real, físico. Já no abstrato, é imaginário. Portanto, o ponto de vista é o lugar ou o ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação, revelando não somente as posições do locutor, mas também, podendo ser usado para criar posições e emoções no interlocutor. Daí a importância de sua análise quando estamos interpretando e avaliando as situações de comunicação.

Cursista: Cristina Persch Dias Flauzino

2 comentários:

Cristina Flauzino disse...

É muito bom ver um texto escrito por mim exposto no blog para que mais pessoas possam estar lendo e observando o que temos feito em nossos encontros. Valeu professora Aneli.

Alessandra Barcelos disse...

Cris,

parabéns pelo texto.

Bjuxxx