quarta-feira, 9 de maio de 2012

TEXTO IV


As escolas brasileiras a partir das décadas de 80 e 90 iniciaram um processo de inovação tecnológica. Não foi cedo, com certeza. Os computadores, já estavam em redes de lojas, supermercados, empresas de grande e médio porte e até em alguns órgãos públicos. As eleições em nosso país já eram feitas em urnas eletrônicas. Logo, as escolas já “corriam atrás” da máquina. De lá para cá, na sociedade e entre nossos alunos, houve um avanço significativo do acesso a esses recursos, e, finalmente chegou até nós. Embora tenhamos sobrecarga de trabalho, “rejeição” ao novo, medo do desconhecido, precisamos ultrapassar esses limites. Se reconhecermos nos alunos, sujeitos capazes e conhecedores de informações diferentes das nossas, podemos fazer trocas. Assim teremos alunos e professores “apaixonados”, pois o conhecimento será partilhado, e todos sairão ganhando. Além de termos essa abertura para aprender com eles, precisamos buscar qualificação nestas áreas. Todos os profissionais, de diferentes setores, têm desafios para continuarem sendo úteis em suas funções. O mesmo ocorre com o profissional da educação. Há cursos de todo tipo e valor, com muitos horários disponíveis. Creio que o primeiro passo é buscar, sair do comodismo. A escola que trabalhamos dispõe de site, e dá acesso a internet. Alguns projetos que desenvolvemos na U.E, foram disponibilizados. Colocamos textos, fotos, atividades desenvolvidas em sala de aula. Não é o suficiente, mas um começo. Precisamos, eu, meus alunos, meus colegas, querer sempre mais. Ou fazemos isso, ou corremos o risco de nos auto-excluirmos. Professores que não se benificiam das novas tecnologias para qualificar seu trabalho, terão menos resultados, formarão analfabetos digitais, para um mundo globalizado e com tecnologia de ponta.

Muitos seres humanos são excluídos deste processo, por situações sócio-econômicas, mas não usemos isso como uma desculpa para continuarmos ignorando àqueles que conhecem muito e que poderiam, inclusive contribuir com o grupo.

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