O texto a seguir surgiu num encontro, cuja figuras foram apresentadas na sequência que aparecem no texto: sol, cão, rosas coloridas, batatas, ventilador.
Cidadezinha
Num lindo lugarejo, moravam os pais de Aninha.
Lá o sol nascia resplandescente e brilhava radiante o dia todo.
Aninha corria pelos campos verdes e rolava com seu cão peludo e fofo.
Circulando pelo sítio, sempre alegre e festiva, colhia frutas, flores e produtos da horta.
Com rosas coloridas fazia buquês que deixavam a casa vislumbrante e viva.
Nenhum dinheiro, nenhum, nem nada no mundo inteiro, poderia substituir o que passava pelo coração e mente daquela garota faceira.
Nada que houvesse em todos os lugares era igual àquele lugar. Lá se plantava e colhia de tudo. Lindas batatas colhidas de manhã, viravam maionese ao meio dia e fritas a meia tarde.
Raras vezes Aninha sentia necessidade de afastar-se do campo.
Quando os pais iam vacinar a seus irmãozinhos e a si, era uma dessas ocasiões.
Certamente coisas da cidade a encantavam, deixavam seus olhos sapecas saltitantes. Numa piscadela dessas ela viu um ventilador. É claro que logo pensou: - Porque aquele menino precisa disso?
Na sua cabeça nunca imaginou como era importante um ventilador, afinal naquele encantado lugar onde vivia, a brisa e o vento batiam livremente no seu rosto de noite e de dia.
- A cidade é bela, mas viver feliz é aqui na minha vila. -pensava a alegre menina.
( Aneli Remus Gregório)
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