terça-feira, 16 de agosto de 2011

Interdisciplinaridade e políticas públicas

     A gestão docente numa perspectiva interdisciplinar sustenta-se em bases que valorizam e recuperam dimensões como a imaginação, a criatividade e a intuição, que trabalhem o SER,O CONHECER e o CONVIVER.
     Os gestores docentes devem ser sujeitos-pesquisadores, capazes de interferir na realidade e construir com seus parceiros processos de interpenetração dos diferentes campos do saber.
     O gestor deve compreeender a realidade sobre a ótica da globalidade e da complexidade, numa visão holística da realidade.
     Isso pressupõe gestores docentes com atitudes diferentes,  serem assumidas, frente ao conhecimento.
     Precisamos substituir uma concepção Fragmentária para uma unitária, uma atitude de abertura, universalizando o saber. Uma atitude de copropriedade, comprometimento, engajamento, sensibilidade e treino na arte de entender e esperar.
     Esse desafio está dado, pois os problemas enfrentados pela sociedade moderna exigem uma gestão docente preocupada com políticas científicas e públicas que fomentem o trabalho e pesquisa interdisciplinar.
     As habilidades necessárias para que o profissional torne possível uma ação gestora nesta perspectiva interdisciplinar e inclusiva, será também aquele que tenha capacidade de "perceber" o texto e o contexto. Compreender quais são os princípios, normas e leis que o norteiam; ler o contexto que o envolve, a realidade, o cotidiano do seu espaço de trabalho para planejar, agir e projetar a VISÃO, MISSÃO, PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS e VALORES DA INSTITUIÇÃO para que estes estejam de acordo com as necessidades daquele contexto.
     As ações responsáveis de todos e cada um de nós nas nossas instâncias de atuação, promoverão mudanças que poderão ser lentas, mas que a médio prazo tornar-se-ão visíveis. A observância desses resultados, serão notados nas gerações vindouras, nos filhos, alunos e nossos pares daqui a vinte, trinta ou quarenta anos.
     Teremos gerações responsáveis por si, pelos outros e pelo planeta. Esses são resultados possíveis e pelos quais lutamos. Se não acreditarmos nessa possibilidade concreta de intervenção de cada um de nós como sujeitos e educadores, na construção de um MUNDO e de um HOMEM  melhores, então realmente, precisamos  nos avaliar, estamos DOENTES.

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