Em São Bernardo uma multidão guardava Lula. Foram dias difíceis e de sacrifícios.
O povo não desejava que Lula aceitasse a prisão, mas ele afirmou que não desejava derramamento de sangue de seu povo e não sairia do país. Precisava enfrentar e continuar aqui para provar sua inocência. O povo aceitou sua decisão, mas continua lutando por seu líder em Curitiba, em frente a PF onde está. Um prisioneiro político.
A noite se aproximava De longe já se escutava Os gritos de quem amava Aquele líder querido Eram gritos de lamento Desses novos tempos Junto com tantos tormentos Que quase mata a esperança No colo da mãe andante Na voz do militante No livro da nossa estante Está a revolução Podem prender um homem Podem nos matar de fome Podem fingir que somem Nossa voz não calarão Fortalecidos, erguidos Seremos muito mais aguerridos Jamais os oprimidos se renderão De cabeça altiva e serena Continuo a minha cena Sendo firme e serena Na luta e na construção Não esqueço a bonança Não deixo de lado as lembranças Não mato em mim a criança Que teima em acreditar Que em cada lar do Brasil Há um homem varonil Lutando sem um fuzil Por um país também seu E se eu morresse agora E se eu pudesse ir embora E se eu esquecesse a aurora Não esqueceria jamais Aquele militante Que lutou assim tão brilhante Passou de retirante Para nosso presidente A minha voz é instrumento Deixo de lado o lamento Levo como alento O dia que vai nascer Cheio de consciência Que constrói a resistência E traz pra nossa existência Um motivo pra viver ( Produzido por Aneli Remus Gregório 04/0)4/18
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