segunda-feira, 29 de junho de 2009

ANEXO - RELATÓRIO PRÁTICA PEDAGÓGICA

APÓS O ESTUDO DE CADA UNIDADE PAR DO CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA OS PROF. CURSISTAS REALIZAM A OFICINA. UM MOMENTO SIGNIFICATIVO DAS OFICINAS É AQUELE EM QUE RELATAM SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. SEGUE RELATÓRIO DE UMA DESSAS PRÁTICAS.


ALEXANDRE TEIXEIRA

Relatório 2

Planejei o trabalho a partir da aula 2 e seção 2, cujo pequeno texto denomina-se “Criando Classificados”, escrito por MURRAY, Roseana e extraído do livro Classificados poéticos. Esse texto tem como peculiaridade o verbo “compro”, na forma verbal imperativa e que ao lê-lo tem-se a impressão de se tratar de um anúncio, mas que em certa altura ele se mostra uma poesia.
Esse trabalho foi desenvolvido numa turma de 7ª série, dividi a turma em duplas e iniciamos a leitura coletiva, em seguida pedi para que a cada duas duplas lessem as estrofes separadamente e essa leitura foi feita por todos da turma e assim cada um tivesse a oportunidade de experimentar a força do verbo e em seguida a musicalidade que os versos ofereciam, pois o texto estava estruturado em quatro estrofes.
Logo em seguida pedi a eles que mais uma vez lessem, agora individualmente, para que percebessem que não se tratava de um anuncio, mas sim de um poema cheio de sentimentalismos por uma infância vivida por alguém.
Após a leitura sugeri que falássemos sobre o conteúdo do poema e por abordar sobre brincadeiras de cirandas, perguntei a eles se conheciam outras brincadeiras. Praticamente todos se manifestaram, principalmente as meninas, nesse momento elas se envolveram tanto que até brincaram dentro da sala de aula e eu logicamente permiti, pois meu objetivo era de provocar a espontaneidade de cada um.
Nesse momento fiz com que eles percebessem a poesia que ali estava presente, que apesar de haver o verbo “comprar” se trava de uma poesia, e a partir daí convidei-os a responder as perguntas interpretativas propostas no trabalho.
Após os alunos terem respondido passamos para o segundo momento que era a produção de um anuncio de classificados, ainda em duplas eles passaram a elaborar diversas formas de compra, venda, troca e doações, com papel pardo e lápis de cor venderam casas, doaram cachorros, trocaram objetos.
O objetivo do trabalho era fazê-los reconhecer que nem sempre o fato de um verbo que está na forma imperativa significa uma mensagem fechada, pois nesse caso o verbo não imperou, e sim o que prevaleceu foi o apelo sentimental de saudade, revelando a poesia ali presente. Percebe-se a seqüência tipológica ao qual denominamos tipo injuntivo e como sabemos, ele normalmente vem acompanhado por convocações ou ordenações, mas podendo ser de diferentes expressões como é o caso do texto (poesia) ao qual foi trabalhado.
Não tive dificuldades, a turma se envolveu, todos participaram com entusiasmo nos ofertando com boas produções e criatividade e principalmente percebendo o valor das palavras escritas com sentimento e assim construindo poesia e por isso acredito que os meus objetivos foram alcançados satisfatoriamente.

ANEXO - TEXTO - PROF. CURSISTA

NAS UNIDADES ÍMPARES OS PROFESSORES CURSISTAS, ALÉM DE ESTUDAREM O TP, REALIZAREM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ESTUDAREM O TEXTO REFERÊNCIA, PRODUZEM UM TEXTO SOBRE A UNIDADE. SEGUE ANEXO UM DESTES TEXTOS.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II
PROFESSORA: ANELI
ALUNA: ALESSANDRA IRACI DE BARCELOS

TEXTO 1

Gêneros Textuais.



Na sociedade moderna a palavra trabalho está intrinsicamente ligada à obtenção de dinheiro. Entretanto algumas de nossas atividades cotidianas, que não são remuneradas, também são consideradas trabalho. A linguagem é um dos nossos mais relevantes trabalhos.

O trabalho é parte integrante da vida de cada um de nós desde a mais tenra idade, pois é no domínio da linguagem que nos diferenciamos dos demais animais do planeta. Isso significa dizer que a ideia de trabalho está fortemente ligada ao uso da linguagem dentro do contexto sociocultural. Ou seja, o ser humano se constitui como tal quando, por meio de textos orais ou escritos, mostra sua identidade cultural fazendo valer suas variantes linguísticas.

Como falantes de uma língua, reconhecemos e usamos diferentes maneiras de organizar nossa fala cada vez que estamos em situações diferentes. A linguagem é um importante instrumento na nossa comunicação e pode ser empregada com objetivos estéticos. Contudo nosso desempenho lingüístico se dá por textos e não por meio de frases ou de palavras.

Os textos podem assumir duas direções: como atuação social e como organização de informações. Na esfera da dimensão social e cultural, a abordagem do texto classifica-o quanto ao gênero. A abordagem na dimensão informacional leva à classificação de tipos textuais. Analisar separadamente um texto quanto ao gênero e tipologia textual só é possível quando objetiva revelar o processo de como o texto se constitui, haja vista que ambos não se sustentam sozinhos.

Na relação de comparação entre os textos, percebemos que se assemelham quando corresponde ao que é típico da construção textual em determinado contexto social e se diferenciam quando corresponde às marcas dos usuários da língua.

Ao conjunto dessas características que compõem um texto que usamos em nossas práticas sociais é que chamamos de gêneros textuais. As práticas sociais ou discursivas, por sua vez, determinam o gênero adequado.

Cabe à escola aproveitar esse conhecimento intuitivo para sistematizar e tornar consciente o uso dos diferentes gêneros textuais. Bem como trabalhar com informações diferentes dentro de um mesmo gênero em que uma história original ganha uma nova versão. Mudar o curso de uma história em que a formiga vira vilã pois não agiu de forma ética com a pobre cigana que tão companheira foi durante todo o verão, contrapondo com a história original: A Cigarra e a Formiga de La Foutaine, por exemplo.

Aproveitar um padrão de gênero textual e a partir dele inventar algo diferente, como é o que acontece quando fazemos uso de um gênero textual, como, por exemplo; receita culinária e em vez de ensinar a preparar uma comida, ensinamos a preparar um aluno para estudar. Com isso criamos um novo gênero textual e com certeza estimulamos a criatividade de nossos alunos.

Enfim, independentemente, do que se possa trabalhar com os gêneros textuais, o que realmente importa é reconhecer que a identificação e classificação dos gêneros resultam de um conjunto de fatores lingüísticos e sociais. É importante ressaltar que dentro de um mesmo texto pode haver uma mistura de gêneros, mas sempre um terá a sua predominância.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Relação - Prof. Cursistas - E-mails

Alessandra Iraci de Barcelos = alessandra.ib@hotmail.com
Alexandre Texeira = profalexandre@hotmail.com
AlineBrustolin = brustolinaline@yahoo.com.br
Cristina Persch Dias Flauzino = tinepersch@yahoo.com.br
Eveline Pereira Silveira = evepsilveira@yahoo.com.br
Henrique Luíz de Freitas Benedito = h-luizb@hotmail.com.br
Marilise Alberti = marilisealberti@bol.com.br
Simone de Abreu = siporat@hotmail.com
Vanda Herbele = vandaheberle@hotmail.com

GESTAR II - RELATÓRIO

No encontro presencial do dia 23/06/09 realizamos o sétimo encontro do pólo da EEB. Getúlio Vargas - Florianópolis - SC, trabalhando a unidade 13 do TP4. Esteve presente todos os professores cursistas inscritos. Fizemos leitura e debate do "Iniciando nossa conversa" e do "Ponto de Chegada". Em seguida discutimos cada seção verificando as novidades teóricas, complementando com relatos de práticas pedagógicas dos cursistas. Assistimos, no data show, "poesia - letramento "- Magda Soares e " Oralidade no contexto das práticas sociais e eventos comunicativos "- Luiz Antônio Marcuschi. Houve boa participação dos cursistas no debate a respeito do texto de Marcuschi. Por fim discutimos as questões do texto referência da unidade e lemos os textos dos professores cursistas sobre Letramento - assunto desta unidade. Avaliamos o encontro e programamos os conteúdos e a data do próximo. Os encontros estão ocorrendo conforme cronograma. A frequência dos cursistas ,até o momento, é de 100%. Cada cursista, já produziu três textos sobre as unidades 09,11 e 13 e várias práticas pedagógicas, duas já apresentadas nas oficinas da unidade 10 e 12. Todo esse material foi lido e avaliado pelo grupo e pela prof. formadora. Entregue aos cursistas para compôr o portifólio.
Houveram três encontros para discussão e elaboração do PROJETO. Continuarão acontecendo encontros para tratar especificamente disso. Até esta data, foi apresentado conceito, apanhado dos temas, e visualizado projetos já desenvolvidos nas unidades escolares dos cursistas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Objetivos

               


 O trabalho em sala de aula é muito dignificante. Acontecem coisas maravilhosas!

                Muitos desses momentos ficam nas nossas lembranças (alunos e professores). Mas decidi deixar também registrado, o que é possível, e o que o tempo nos permite, neste blog.                O intuito, além de registro, é divulgar as produções dos alunos e o trabalho que realizamos.


                E o restante?

            São desabafos...
                São lembranças...
                São palavras...
    Daqueles que não conseguem calar.
                Espero que leiam!
                Espero que gostem!
                Espero que deixem o seu comentário.

                Abraços!
                Professora Aneli

Contato

E-mail: aneli.remus@hotmail.com

EEB Getúlio Vargas: 3333-6098





Quem Sou

      Sou professora.
    Trabalho com educação fazem 28 anos.
   Trabalhei com séries iniciais 10 anos e 18 anos com Ensino Fundamental, séries finais, e Ensino Médio.
    Atuo na disciplina de português e inglês.
  Já trabalhei com escolas particulares, estaduais e municipais.
  Atuei como professora formadora em cursos e como professora alfabetizadora de adultos.
  Tive a oportunidade de lecionar para alunos da zona rural e urbana nos estados do RS, SC e PR.
  Já fui diretora de escola e do sindicato dos professores – SINTE/SC
    Acredito no ser humano e na sua busca para  tornar-se “melhor”.
    Me inspiro nas palavras de Louise May Alcott que diz:

 “Muito longe, lá perto do sol, estão minhas mais altas inspirações. Talvez eu não seja capaz de atingi-las, mas posso admirar sua beleza, acreditar nelas e procurar chegar aonde me guiam.

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   Sou alguém que aos quarenta e oito anos já viveu muito.   Aos três anos já dividia a atenção com mais três irmãos, que mais tarde tornaram-se dez. Aos onze anos saí de casa para poder estudar, e morando cá e lá cheguei ao primeiro emprego. De lá só voltei a terra onde nasci quando precisei assumir a família ao perder minha mãe, aos dezenove anos de idade.   Estar no interior, assumindo o cartório que era dela e aulas na escola que tem o nome dela,  fizeram-me adoecer. Três anos sem amigos, isolada.   A falta de perspectiva, levou-me a assumir o cargo de prof. efetiva no interior de Palmitos. Isso era clausura. Sem tv, sem chuveiro, sem luz, realmente coisas do século passado- 1984.   É, de lá para cá não foi mesmo muito difícil. Me casei, trabalhei de dia e estudei a noite , ganhei e criei três filhos , longe de todos que poderiam me ajudar , dei aulas, fui diretora , fiz especialização, desejei ganhar bem . Fui do sindicato, fui do PT, fui idealista, fui combativa, fui sonhadora, fui apaixonada.   Aos quarenta e oito anos tenho uma história. Me orgulho dela, mas não me satisfaço mais com ela. Busco o horizonte, que vai além dessa história.   É o momento! Filhos crescidos, casamento de vinte e cinco anos, professora há vinte e oito ...   Acredito na maturidade. Ela chegou. Preciso descobrir como vivenciá-la . Vislumbro neste horizonte, qualidade de vida. Qualidade que passa por: finanças equilibradas, saúde minha e dos meus familiares, sexo legal, formação continuada.   Sou assim comum, como a maioria das mulheres, que amaram muito, lutaram muito, sofreram muito, venceram sempre que puderam e estão dispostas a tornar suas vidas ainda mais significativas depois dos quarenta e oito  anos.